Mestre Moraes presta esclarecimentos sobre matéria vinculada no Jornal A Tarde, da Bahia

 

A QUEM INTERESSAR POSSA:
O Grupo de Capoeira Angola Pelourinho  vem, há aproximadamente 25 (vinte e cinco anos), em Salvador, representando a Bahia e o Brasil, na pessoa do mestre Moraes, através da capoeira, sem nunca ter tido a oportunidade de apoio governamental. Seja ele a nível Federal, Estadual ou Municipal. Essa foi a primeira vez que essa oportunidade nos foi dada sem a devida assessoria para que os trâmites burocráticos fossem atendidos a contento. Já mostrei provas documentais de que o evento aconteceu inclusive estes documentos foram apresentados ao jornal que me entrevistou. Os mesmos foram, inclusive, fotografados para compor a reportagem. Acredito que, por algum problema de ordem técnica, isso não foi possível, o que não configura um problema porque temos os originais, assim como a relação de presença dos participantes e as respectivas avaliações do evento. O que nos surpreende é o fato de não ter acontecido tal mobilização, seja da imprensa ou de qualquer meio de comunicação, para divulgar que o Mestre Moraes é o primeiro mestre de capoeira a concorrer, a um Grammy (2004), dentre outras ações que caracterizam a minha responsabilidade com a capoeira. Houve, sim, falta de experiência no que diz respeito ao cumprimento de prazo para apresentação da documentação, mas ainda temos algum tempo para tal, o que já está sendo providenciado conforme orientação especializada.

Quem fizer uma leitura imparcial desta situação, no mínimo, vai esperar o desfecho do problema para que as avaliações não sejam precipitadas. Temos todo o material que comprova, não só o gasto, assim como a realização do evento, á disposição dos amigos que estejam, realmente, solidários. Acrescento que, na solicitação de apoio ao nosso projeto, propusemos ceder, ao Ministério da Cultura, 20% das cópias (1.000 unidades) para que fossem incorporadas às políticas de difusão de cultura popular, através de suas entidades vinculadas (especialmente a Fundação Palmares, Funarte e Fundação Biblioteca Nacional) e de seus programas e projetos (Cultura Viva, Pontos de Cultura, Viva Leitura, etc.). Os CDs continuam guardados, e continuarão, á espera do portador.

Sabemos que o GCAP não é a única entidade cultural com problema semelhante. Isto tem sido o Calcanhar -de -Aquiles da maioria das entidades culturais. Tanto que, estratégias como comprovação por meio audiovisual já é fato em algumas instâncias governamentais. Esperemos que as coisas se tornem menos complexas a fim de que os capoeiristas não passem ficar receosos de buscar apoio governamental para eventos capoeirísticos.              

Mestre Moraes.
PS. O valor original do projeto foi de R$29.000,00(vinte e nove mil reais)

Fonte: Capoeira-CBC-Grupos

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